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Identidade na viagem

Uau... Tem quase seis meses que não escrevo aqui no blog. Se tem algo que eu faria voluntariamente, de graça, é escrever. Por isso, estou aqui. Fui, pela segunda vez, a um mesmo resort de praia maravilhoso na Bahia. Ao contrário das minhas altas expectativas, dessa vez eu não gostei da experiência. Primeiro pela comida. Na viagem, eu perdi o tesão pela comida. Ver aquele tanto de comida me dava uma certa náusea e eu não queria saber de camarão nem de frutos do mar. Farofa de dendê passou longe. Tudo bem que o fato de eu ter me enchido de gases e ter passado um dia inteiro com a sensação de empachamento ajudou. Depois pelo cansaço. Sonhei em poder relaxar por não ter que funcionar em uma grade horária, como acontece quando somos mães e estudamos ou trabalhamos. Simplesmente levantar e deitar de maneira mais livre, sem horário, sem ter que pegar carro, sem ter que fazer passeios. Achei que seria o máximo. Ocorre que eu não me adaptei ao colchão do quarto do primeiro ao último dia. En

Enfim, um segundo cachorro

É uma novela essa história de cachorro em minha vida. Saindo para comprar um remédio em um Pet Shop para a minha buldogue francês, recém-operada da castração, avistamos um lindo filhote de Spitz Alemão e foi amor à primeira vista. Contra (quase) todos os meus princípios de compra responsável de um cachorro, compramos este! Num PetShop e não de um criador sério. Volto a falar mais sobre este ponto ao final. Quando ainda pensava em ter um segundo,  e mesmo um primeiro cachorro, já tinha lido muito sobre a raça, entrado em contato com alguns canis e conversado com alguns donos de Spitz. E por que não escolhi ele em primeiro lugar? Conforme abordei neste post  (sobre as características desejáveis no primeiro cachorro), ao Spitz Alemão faltava o seguinte requisito: a parência robusta. É um características importante para quem tem crianças pequenas e que, acidentalmente ou por maneirismos próprios de crianças, podem machucar os cães. Além disso, m eu marido não queria cachorrinhos de mad

A minha maior dificuldade durante a licença

A minha maior dificuldade durante a licença sem dúvida tem sido me permitir relaxar. Eu me exijo muito. Parece que, por não trabalhar fora, eu não tenho direito a ter tempo livre ou que devo engessar meu tempo livre apenas aos finais de semana. Vivo uma constante tensão entre ter que produzir (estudar, ler, fazer cursos) e relaxar. Quando eu tenho um tempo para relaxar, eu raramente consigo relaxar de verdade, porque tenho a sensação de que estou desperdiçando meu tempo. E isso é sério. A saída é estipular um programa de atividades produtivas (já está bem estruturado) e, uma vez cumprido, permitir-se o ócio e o lazer. Também não consigo relaxar em casa, uma fonte inesgotável de pendências e atividades burocráticas para fazer: organizar brinquedos, dar banho em criança, limpar xixi e cocô de cachorro, arrumar lancheira... aquela lista tenebrosa de tarefas domésticas.

Reflexões sobre ter um segundo cachorro neste momento da minha vida

Em tese, ter um segundo cachorro pouco me acrescentaria em termos de trabalho e não tiraria a liberdade que eu já não tenho ao ter optado por ter meu primeiro cachorro. Essa aparente verdade deve ser, porém, avaliada no contexto atual de cada família. Francamente, qual é a minha realidade? Eu tenho uma filha pequena (5 anos), sou a responsável exclusiva para atender às necessidades da minha filha e da minha buldogue francês, muitas vezes despendo uma enorme energia convencendo a minha filha a me acompanhar no passeio com a minha cadela, já que não tem ninguém em casa para ficar com a minha filha ou não tem ninguém para passear com a buldogue, tenho um gato, que, apesar de não me dar trabalho, produz xixi e cocô na caixa de transporte e solta pêlos, agravando duas situações em meu apartamento (ainda tem isso, moro em apartamento): cheiros decorrentes de xixi e cocô de um gato e um cachorro e quantidade de pelos espalhados pela casa. Isso significa que eu iria despender mais tempo e

Relato honesto sobre ter um buldogue francês em minha vida

Depois de ter pesquisado muito sobre cães e ter acabado optado por um gato , a vontade/necessidade de ter um cachorro falou mais alto, principalmente depois que minha filha cresceu mais um pouquinho. No feriado de 7 de setembro de 2017, recebemos em nossa casa uma filhote de dois meses de buldogue francês tigrado escuro. A escolha dessa raça foi racional, não emotiva, baseada nas descrições do yourpurebreedpuppy , um site, em inglês, que oferece relatos honestos a respeito dos pontos positivos e negativos de cada raça de cachorro. Busquei conciliar as expectativas do meu marido com o fato de ter criança pequena e morar em apartamento. O resultado foi o buldogue francês. A seguir, coloco as características que me levaram a optar por essa raça e como essa qualidade se expressou com a minha cadelinha. Não late. Verdade. Já latiu muito pouco, algumas vezes, para o meu gato. Vem latindo cada vez menos. Nem preciso me preocupar com isso, mesmo quando um cachorro na vizinhança está la

O que aprendi lendo livros de dieta

Contar calorias é ultrapassado. Dois alimentos podem conter as mesmas calorias e serem inteiramente diferentes em termos nutricionais. Portanto, não dá para igualá-los. A nutrição humana não pode se resumir a uma visão simplista assim. Um produto sem glúten, sem lactose, vegano, sem açúcar, orgânico - mesmo que tudo isso ao mesmo tempo - não é, necessariamente, um alimento saudável. A verdade é que, se ele for industrializado, as chances é que continue não sendo saudável. Por isso que, quando não temos informação, poderemos cometer enormes enganos ao entrar em lojas de produtos naturais, saudáveis e orgânicos, comprando algo quase sempre mais caro sem ter uma contrapartida nutricional. O livro do Dave Asprey praticamente mostra que a alimentação ocidental está toda errada. A agricultura moderna, ao se utilizar de agrotóxicos e não fazer a rotação de culturas, acaba empobrecendo o solo. As frutas e hortaliças retiram seus nutrientes do solo. Mas se o solo está pobre, elas também s

Dietas da Vida

Há algum tempo, venho sentido a necessidade de saber COMO me alimentar corretamente. Eu não quero emagrecer. Desejaria mudar um pouco a minha composição corporal, reduzindo o percentual de gordura gorda e aumentando a massa muscular ou gordura magra. Também tenho um especial interesse em aumentar minha saúde e minha energia e em reduzir o processo de envelhecimento natural a partir da alimentação. É uma ideia que me parece bastante factível. Eu realmente acredito que a minha alimentação hoje pode definir como estarei daqui há dez, cinco anos. Porém, não sei COMO fazer isso. E a saída mais recomendada é procurar um nutrólogo, que é um médico especializado em nutrição. Até que eu faça isso, tenho tido um enorme interesse em ler livros relacionados ao assunto. Comecei por estes: - Mulheres Francesas não engordam, de Mireille Guiliano . Já falei sobre ele antes e, de fato, esse livro me ajudou a perder 5 ou 6kg de peso. É um livro bastante moderado e que traz regras simples do senso c